Até o fim do ano cerca de 61,2 mil brasileiros devem ser acometidos pelo câncer de próstata, cujas chances de cura podem chegar a uma média de 90% quando diagnosticado em fase inicial. Infelizmente, aproximadamente 20% dos pacientes só descobrem o tumor em estágio avançado, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O primeiro passo para baixar esse índice é romper o estigma e a vergonha que ainda rondam o rastreamento, feito pela dosagem do PSA (sigla para antígeno prostático específico, uma substância produzida pelas células da próstata) e também pelo toque retal.

Para quebrar essas barreiras, é importante levar adiante informações sobre uma doença que representa cerca de 6% do total de mortes por câncer no mundo, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). “Percebemos que a população tem mudado os seus conceitos em relação à realização dos exames capazes de detectar o câncer de próstata precocemente. Dificilmente, os homens se recusam hoje a fazer o toque retal depois que esclarecemos o procedimento”, informa o presidente da SBU/Regional Pernambuco, Gustavo Cavalcanti Wanderley.

Apesar do compartilhamento de mensagens sobre a realização de exames de acordo com faixa etária e grupos de risco, há homens que recorrem a desculpas para adiar consultas. Por outro lado, se houver suspeita de câncer ou se o diagnóstico for confirmado, o homem enfrenta um abalo emocional, assim como acontece com a maioria dos pacientes (independentemente de sexo e idade) ao receber a notícia de que precisa iniciar tratamento contra o tumor.

Do Blog Casa Saúdável